Na entrevista que deu à TVI/CNN Portugal, o primeiro-ministro deu um passo à frente em relação ao que tinha sido dito pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação na apresentação das medidas.

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, referiu que o Governo estava a “estudar” a situação, já António Costa em entrevista à TVI/CNN Portugal diz que “é provável que venha a haver” apoios para as famílias no que diz respeito ao crédito habitação, ainda que não se tenha comprometido com qualquer medida em específico.

“Estamos a analisar, e é provável que venha a haver”, afirmou relembrando a crise provocada pela pandemia de covid-19, em que foi adiado o pagamento das mensalidades de crédito através das moratórias. Por isso, atualmente, e segundo António Costa, o Governo está a conversar com a Associação Portuguesa de Bancos “para ver como a situação vai evoluir”.

Costa afirma que “uma grande contribuição que o Estado pode dar para que não haja subida da taxa de juro é conseguirmos manter a trajetória de redução da nossa própria dívida”. Uma solução que não terá influência na Euribor, um dos grandes problemas de quem tem crédito junto da banca.

Uma das medidas deixadas no ar é a dedução dos juros do crédito à habitação em sede de IRS.

Para concluir afirma “Com o sentido de equilíbrio que tem caracterizado a nossa governação, adotarmos as medidas que são necessárias, até ao limite do possível, que não nos façam dar um passo maior do que a perna.”

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